Banco Central amplia a segurança do Pix a partir de 5 de novembro

A partir do dia 5 de novembro, o Pix passará por mudanças que o tornarão mais seguro, de acordo com o Banco Central (BC). Notificações de fraude agora terão campos específicos para identificar o tipo de fraude, como falsidade ideológica ou “conta laranja”, e a razão da notificação, como golpe, estelionato, invasão de conta e coação. Isso permitirá que as instituições marquem as chaves e usuários sempre que houver suspeita de fraude na transação.
Outra mudança anunciada pelo BC é a ampliação do conjunto de dados de segurança do Pix para análise antifraude das transações. A nova configuração incluirá a quantidade de infrações relacionadas ao usuário ou chave Pix, a quantidade de participantes que aceitaram notificação de infração daquele usuário ou chave e a quantidade de contas vinculadas a determinado usuário. Além disso, o limite de tempo que os dados ficam disponíveis será ampliado para até 5 anos, e as consultas podem ser feitas pelas instituições por chave Pix ou pelo usuário (CPF/CNPJ) a qualquer momento.
Para aumentar ainda mais a segurança, o BC agora exige que as instituições que desejam participar do Pix preencham um questionário de autoavaliação em segurança. O diretor responsável pela política de segurança cibernética deve assiná-lo, garantindo que a instituição atenda aos requisitos técnicos de segurança determinados pelo BC. O questionário aborda itens relacionados à segurança de dados pessoais, comunicação, assinatura e certificados digitais, QR Codes, implementação segura de aplicativos e APIs.