Cheias no RS: Quase 47 milhões de toneladas de lixo devem ser geradas

As fortes chuvas e enchentes que assolam o Rio Grande do Sul trazem consigo uma consequência preocupante: o aumento astronômico na quantidade de lixo. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com a empresa Mox Debris, estima que quase 47 milhões de toneladas de resíduos serão gerados pelas cheias.

Com a baixada das águas, a imensidão de lixo se torna cada vez mais evidente nas cidades gaúchas. Grandes estruturas, móveis, eletrodomésticos, equipamentos urbanos e industriais destruídos pelas inundações se transformam em montanhas de entulho. A população local já relata a presença de lixos e carros abandonados pelas ruas, um cenário desolador que exige medidas urgentes.

Um panorama alarmante

A pesquisa da UFRGS aponta para dois picos distintos na geração de resíduos:

  • Primeiro pico: Aproximadamente 5 milhões de toneladas provenientes de móveis, equipamentos e outros itens domésticos danificados pelas enchentes.
  • Segundo pico: Estima-se que 19 milhões de toneladas de resíduos sejam gerados a partir da avaliação estrutural dos edifícios que permaneceram submersos por um período prolongado.

No total, 400 mil estruturas no estado foram parcial ou totalmente inundadas até o dia 6 de maio de 2024. Destas, 11% foram gravemente danificadas ou destruídas, enquanto 42% apresentam danos estruturais e precisarão ser avaliadas minuciosamente.

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