Advogado usa máscara hiper-realista em furto cinematográfico em hotel de luxo no Rio de Janeiro

Um advogado de 47 anos utilizou uma máscara hiper-realista para invadir hotel em Niterói e furtar relógios; crime teria sido encomendado por empresário amigo da vítima

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desvendou um furto cinematográfico ocorrido em um hotel de luxo em Niterói, na Região Metropolitana, em fevereiro. Um advogado de 47 anos utilizou uma máscara hiper-realista de silicone, adquirida por R$ 1,8 mil em uma plataforma internacional, além de terno e luvas, para acessar o hotel pelo setor de funcionários e furtar cerca de dez relógios de alto valor. A ação durou apenas 16 minutos.

Após ser localizado, o suspeito confessou ter destruído a máscara e descartado os pedaços no lixo orgânico do prédio. Ele ainda apontou um empresário, ex-candidato político e amigo da vítima, como o mandante do crime. Segundo a investigação, o homem conhecia bem a estrutura do imóvel, que havia vendido anteriormente, e acreditava que havia US$ 1 milhão escondido no apartamento.

Máscaras hiper-realistas: novas aliadas do crime?
Máscaras semelhantes à utilizada no crime são facilmente encontradas na internet, com preços que variam de R$ 50 a R$ 5 mil. Feitas em látex, elas cobrem toda a cabeça e possuem acabamento que simula pele humana, além de traços detalhados e cabelo sintético. Antes usadas em festas e caracterizações, agora também são instrumentos em crimes elaborados.

Fonte: Metrópoles.

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