A Justiça do Distrito Federal decidiu manter a prisão de Flávio Pacheco da Silva, acusado de tentar explodir uma bomba na frente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em Brasília, na quinta-feira, 22 de maio.
A decisão foi tomada após audiência conduzida pelo Núcleo de Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Mesmo com pedidos de liberdade provisória por parte da defesa e do Ministério Público, o juiz responsável optou por converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, sem prazo para encerramento.
Segundo os autos, Flávio ameaçou um vigilante na portaria do ministério após ter a entrada negada, dizendo que “jogaria uma bomba e mataria todo mundo”. Em seguida, lançou um artefato no gramado em frente ao edifício, o que causou explosão ouvida por servidores.
O juiz destacou a gravidade concreta do caso e a necessidade de prevenir reiteração criminosa. “A prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública”, afirmou o magistrado.
Durante o incidente, o prédio foi evacuado com a chegada da Polícia Militar. O suspeito estava acompanhado de uma mulher e duas crianças. Após negociação com agentes do Bope (Batalhão de Operações Especiais), ele foi preso e encaminhado à delegacia.