A prefeitura de São Miguel do Oeste confirmou, na quinta-feira, 22 de maio, que os estragos registrados durante a madrugada foram causados por uma microexplosão atmosférica, com ventos que ultrapassaram os 100 km/h e intensa chuva. A informação foi divulgada após avaliação técnica realizada pela Defesa Civil Municipal nos locais atingidos.
O fenômeno causou danos em mais de 150 residências, com registros de destelhamentos, alagamentos e quedas de árvores. Três famílias ficaram desalojadas — duas devido a alagamentos e uma por colapso estrutural da casa — e foram acolhidas por parentes. Os prejuízos ocorreram principalmente na área urbana, mas também afetaram comunidades do interior.
Estruturas públicas também foram comprometidas. Entre as 25 escolas da rede municipal, duas permanecerão sem aulas na sexta-feira, 23 de maio, devido à falta de energia elétrica e aos danos nas instalações. Por outro lado, os postos de saúde retomaram o atendimento normalmente.
A Secretaria de Assistência Social foi uma das mais afetadas. O prédio teve parte do telhado arrancado, a fiação elétrica danificada e um transformador explodiu no local. Os trabalhos internos seguem suspensos, com previsão de retorno parcial na sexta-feira, 24 de maio, caso a energia seja restabelecida até o fim desta quinta. O atendimento ao público, incluindo o Centro de Convivência Infantil, deve ser retomado na segunda-feira, 27 de maio, ainda sem confirmação oficial.
No fim da tarde, o Conselho Municipal de Defesa Civil se reuniu e deliberou pela elaboração de um decreto de estado de emergência, que deve ser publicado até sexta-feira, 23 de maio. O objetivo é agilizar o acesso a recursos e acelerar as ações de resposta ao desastre.
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