Polícia Civil impede ataques com uso de uniformes falsos de forças especiais na Região Metropolitana

Operação em Novo Hamburgo desmantela célula criminosa que preparava ações violentas com disfarces de agentes estatais

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Canoas, sob comando da delegada Luciane Bertoletti, realizou na tarde de sexta-feira, 2 de maio, uma ação decisiva contra o crime organizado na Região Metropolitana. A operação culminou na prisão em flagrante de uma mulher que armazenava, em um depósito em Novo Hamburgo, drogas, munições e uma grande quantidade de uniformes e equipamentos táticos de uso exclusivo de forças policiais especiais.

A suspeita foi flagrada monitorando a movimentação de integrantes do grupo criminoso em frente ao imóvel. Após abordagem, os policiais arrombaram uma porta de metal e localizaram um verdadeiro arsenal: drogas, carregadores com munição de calibre restrito (9mm), balanças de precisão, celulares, além de uma vasta coleção de uniformes, balaclavas, coletes, gandolas e calças camufladas, característicos de grupos de operações especiais.

A apreensão de uniformes falsificados revela uma estratégia criminosa para realizar ações violentas disfarçados como agentes públicos, evidenciando o alto grau de sofisticação e ousadia do grupo, que atua em Canoas. Segundo a polícia, a ação desarticulou parte logística da organização, evitando possíveis ataques sob camuflagem policial.

O delegado Cristiano Reschke, diretor da Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), destacou o caráter estratégico da ofensiva:
“A ação de hoje foi um sucesso pela prevenção que representa, duro golpe nas intenções de grupo criminoso estruturado […] O trabalho de inteligência e investigação foi além da apreensão de drogas, armas e munições. Retiramos de circulação um braço logístico essencial da organização.”

A delegada Luciane Bertoletti também reforçou o êxito da operação:
“Esta operação comprova o foco e a dedicação da Polícia Civil em enfraquecer grupos que ameaçam a tranquilidade da população.”

A mulher presa irá responder por tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, falsificação de documentos e associação criminosa, sendo encaminhada ao sistema prisional, onde aguardará o desenrolar das investigações.

A operação reafirma o compromisso das forças de segurança pública com o combate ao crime organizado, atuando com rigor e inteligência na proteção da sociedade.

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