A esteticista Mikaella Sagás, de 29 anos, foi encontrada morta no sábado (10) dentro de casa, no bairro Bom Viver, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro dela, que está foragido.
Após o ocorrido, o suspeito publicou um vídeo nas redes sociais em que admite a autoria do crime e declara arrependimento. Na gravação, ele afirma que pretendia viajar com Mikaella no dia 25 de maio e que teria perdido o controle ao desconfiar de uma possível traição. Segundo o relato, ele clonou o celular da vítima e a acusou de envolvimento com um policial. Também mencionou uma amiga da jovem, que, segundo ele, teria incentivado o encontro.
A Polícia Civil informou que, após o crime, o suspeito foi visto em uma casa noturna em São José, com roupas sujas de sangue. O carro de Mikaella foi localizado abandonado em Florianópolis. Há indícios de que o celular da vítima tenha sido usado para enviar mensagens à família, como se fosse ela.
Mikaella era formada em Administração e proprietária de um salão de beleza em Governador Celso Ramos. Amava animais e gostava de viajar. Recentemente, havia retornado de um congresso em São Paulo e estava entusiasmada com a compra de um novo carro e com planos de uma viagem internacional.
O suspeito possui antecedentes por tráfico de drogas, lesão corporal, roubo, receptação e posse de entorpecentes. A Delegacia de Homicídios de São José conduz as investigações e solicita que qualquer informação sobre o paradeiro do acusado seja repassada de forma anônima.
Uma publicação anterior feita por Mikaella nas redes sociais gerou debates após a repercussão do caso. No vídeo, ela falava sobre sua preferência por homens com comportamento impulsivo. Internautas discutem os riscos de normalizar atitudes abusivas em relacionamentos.
Informações Jornal Razão.