João Paulo Floriani, de 44 anos, estava internado desde abril e não resistiu às complicações causadas por infecção generalizada. Picada da aranha marrom provocou necrose e falência de órgãos.
O velório do bombeiro comunitário João Paulo Floriani, de 44 anos, será realizado no sábado, 14 de junho, a partir das 17h, no Cemitério Municipal Santo Antônio, em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ele morreu após semanas internado na UTI do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, lutando contra uma infecção generalizada provocada por uma picada de aranha marrom.
Segunda picada agravou o estado de saúde
De acordo com familiares, João Paulo foi picado duas vezes enquanto fazia a limpeza do quintal. A primeira picada, em março, foi no pé e não causou maiores danos. No entanto, a segunda picada, em abril, atingiu a mão e causou necrose, inflamação severa e presença de pus. Mesmo com procedimentos médicos como drenagem, o quadro evoluiu rapidamente para falência de múltiplos órgãos.
Veneno e bactéria foram letais
Segundo os médicos, o veneno da aranha, possivelmente da espécie marrom (Loxosceles), somado a uma bactéria já presente no corpo do bombeiro, gerou uma infecção grave. A bactéria se espalhou pela corrente sanguínea, atingindo pulmões, rins e cérebro, e desde o início da internação o estado de saúde era considerado irreversível.
Aranha marrom: pequena, silenciosa e perigosa
Comum em Santa Catarina, a aranha marrom é conhecida por se esconder em locais escuros como frestas, roupas e objetos guardados. Suas picadas são indolores no início, mas podem evoluir para feridas com necrose e infecções severas. O caso de João Paulo serve como alerta para que as pessoas revisem roupas, sapatos e mantenham os ambientes limpos para evitar esse tipo de acidente.
Fonte: Visor Notícias