Brigada Militar resgata mais de 500 pessoas em dois dias de chuvas intensas no Rio Grande do Sul

Operações emergenciais envolveram mais de 9 mil policiais e 3 mil viaturas para salvar vidas humanas e animais em dezenas de municípios gaúchos

Durante os dias quarta-feira, 18, e quinta-feira, 19 de junho, sob chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul, a Brigada Militar resgatou 538 pessoas em apenas 48 horas — uma média de 269 por dia, ou 11 por hora. Também foram salvos 48 animais, evidenciando o comprometimento da Corporação com todas as formas de vida.

As ações contaram com um efetivo de 9.131 policiais militares, operando em regime de plantão ininterrupto, e com o apoio de 3.047 viaturas espalhadas por todo o Estado. Os resgates se concentraram em áreas alagadas, locais com risco de deslizamentos e comunidades isoladas, com atuação integrada junto à Defesa Civil e outros órgãos de emergência.

Desde a madrugada de quarta-feira, os batalhões seguem mobilizados, com foco principal no resgate e apoio às famílias atingidas. O comandante-geral da Brigada Militar, coronel PM Cláudio dos Santos Feoli, destacou que os policiais estão preparados e motivados para atuar em situações de calamidade. “A resposta foi imediata, porque cada minuto pode fazer a diferença”, afirmou.

As fortes chuvas ocorreram às vésperas do início oficial do inverno, que começa nesta sexta-feira, 20 de junho, às 23h42, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A estação é caracterizada por temperaturas mais baixas e aumento de chuvas no Sul do país, com previsão de massas de ar frio, geadas e nevoeiros, exigindo atenção da população e das autoridades.

O Estado ainda se recupera da tragédia climática de maio de 2024, quando temporais e enchentes atingiram centenas de municípios, provocando dezenas de mortes e milhares de desabrigados. Na ocasião, a Brigada Militar também teve papel central nos resgates e na garantia da segurança pública.

A atuação desta semana reforça o papel essencial da Brigada Militar em momentos críticos e a confiança da sociedade gaúcha em seu trabalho, especialmente quando a natureza impõe desafios extremos.

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