A tragédia que abalou Barueri, na Grande São Paulo, teve um desfecho marcante com a confissão do padrasto de Larissa Manuela Santos de Lucena, de apenas 9 anos. O padrasto revelou à polícia ter sido o autor do assassinato da menina, durante um interrogatório realizado no dia 23 de junho. A Secretaria da Segurança Pública informou que, após a admissão do crime, a Justiça decretou a prisão temporária do homem, que foi encaminhado à Cadeia de Carapicuíba. As investigações seguem sob responsabilidade do 1º Distrito Policial de Barueri, em busca de esclarecer todos os detalhes da motivação e circunstâncias do homicídio.
O corpo de Larissa foi encontrado no dia 12 de junho, no bairro Jardim Tupã. A vítima apresentava 16 perfurações causadas por faca, confirmadas pelo laudo preliminar do Instituto Médico Legal. No mesmo dia, a perícia foi acionada para examinar o local do crime, enquanto os policiais registraram o caso como homicídio. A descoberta do corpo e a brutalidade do assassinato geraram grande comoção entre os moradores da região.
Desde o início das apurações, o criminoso já figurava como o principal suspeito. Imagens de câmeras de segurança flagraram um homem com sandálias parecidas com as dele circulando próximo à cena do crime, o que reforçou as suspeitas dos investigadores. Além disso, a polícia encontrou um bilhete deixado pelo homem, no qual ele pedia perdão à mãe da criança, reforçando ainda mais sua ligação direta com o caso.