Com cinco dragas já em operação, Estado investe R$ 68 milhões em dragagem para garantir navegabilidade no Guaíba

Desde março, dragas operam nos canais de Leitão e de Pedras Brancas, na região de Porto Alegre

Com investimento R$ 68 milhões do governo do Estado, as operações de dragagem no Guaíba avançam na remoção de sedimentos e na manutenção da navegabilidade. Desde março, cinco dragas operam nos canais de Leitão e de Pedras Brancas, na região de Porto Alegre. Mais de 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos já foram removidos, com o objetivo de assegurar a profundidade mínima de seis metros nos principais trechos de navegação.

O trabalho de dragagem faz parte de um conjunto mais amplo de investimentos, que totalizam R$ 731 milhões destinados para execução de serviços dessa natureza nas hidrovias gaúchas, que sofreram com o acúmulo extraordinário de sedimentos por causa das enchentes de 2024.

A inciativa integra o Plano Rio Grande, um programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite e criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro. Os recursos são provenientes do fundo associado ao plano (Funrigs), que centraliza os recursos destinados para o enfrentamento das consequências sociais, econômicas e ambientais decorrentes das enchentes de 2024.

No cais da capital, uma sexta draga está sendo preparada para iniciar sua operação nos próximos dias. Em julho, entra em funcionamento o sétimo equipamento. De grande porte, ele será um dos maiores do tipo em operação no país e ampliará significativamente a capacidade de dragagem. As atividades de dragagem só podem ser realizadas em condições meteorológicas favoráveis.

Nos canais de São Gonçalo e Furadinho, os trabalhos devem começar no final de julho, ao passo que a intervenção no canal de Itapuã já foi concluída. A licitação para intervenção nos outros oito canais do Guaíba e nos quatro da Lagoa dos Patos está sendo elaborada. 

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