Corpo de brasileira retirada do Monte Rinjani é levado para base e seguirá para repatriação

Resgate mobilizou equipes e voluntários em operação que durou mais de sete horas na indonésia

O corpo de Juliana Marins, brasileira que faleceu após uma queda durante a subida do Monte Rinjani, foi finalmente retirado do local na manhã desta quarta-feira (25). A operação de resgate, realizada pelas equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia, exigiu um esforço conjunto de mais de sete horas, com o apoio de voluntários e montanhistas que documentaram parte do trajeto. O chefe da Basarnas, marechal do ar TNI Muhammad Syafi’i, confirmou o sucesso da missão e o transporte do corpo até uma base da região.

Durante o resgate, três equipes especializadas atuaram em áreas de difícil acesso, com sete integrantes posicionados em pontos estratégicos: três a cerca de 400 metros e os demais a 600 metros de profundidade. A operação, marcada por desafios devido ao terreno íngreme, contou também com o acompanhamento de voluntários que auxiliaram na descida. O corpo foi então conduzido para um hospital, onde ocorrerá a entrega oficial antes do início dos procedimentos para repatriação ao Brasil.

De acordo com as autoridades locais, os trâmites para o retorno do corpo ao Brasil ficarão agora sob responsabilidade da família de Juliana e dos órgãos competentes. Juliana havia desaparecido no último sábado (21) enquanto tentava escalar o Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia. O desfecho trágico do caso comoveu o Brasil e suscitou críticas da família quanto à demora no resgate, que consideraram insuficiente diante da gravidade da situação.

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