Mais uma vez, a ERS‑437, trecho entre Vila Flores e Antônio Prado (via Nova Roma do Sul), assume papel vital como rota de acesso para a região, em especial para veículos com destino a Bento Gonçalves e Caxias do Sul. Isso ocorre após o bloqueio da Serra das Antas, em obras, entre Veranópolis e Bento Gonçalves, e o alagamento da ponte sobre o Rio das Antas, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, por volta da 1 h desta quarta-feira (18) devido às intensas chuvas.
Com a ponte submersa, o fluxo regional foi redirecionado para a ERS‑437 – porém, a estrada permanece com baixo nível de manutenção: em dias chuvosos, o piso vira lamaçal, dificultando a passagem de veículos.
A ERS‑437 foi incluída no Plano Rio Grande, classificação que a colocou entre as 30 obras prioritárias do governo estadual, após as enchentes de 2024. Em janeiro, foi realizada uma cerimônia no Palácio Piratini, na qual foi anunciada a licitação para pavimentação do trecho
O projeto prevê a pavimentação de aproximadamente 16 km, divididos entre dois lotes (11 km em Vila Flores e 5 km em Antônio Prado), com investimento estimado entre R$ 121 milhões e R$ 130 milhões. A empresa já teria sido contratada e o plano original previa o início das obras em até 90 dias após janeiro, com conclusão em cerca de 10 meses.
O impasse acende questionamentos sobre a execução desse investimento priorizado. Com a Serra das Antas bloqueada e a ponte inundada, a ERS‑437 é o único caminho viável. Segundo seguidores da Studio, o tráfego segue normal na manhã desta quarta-feira na rodovia, muito pelas manutenções que a Prefeitura de Vila Flores e Antônio Prado realizam na via, mas já mostra sinais de gargalo devido ao aumento de veículos.