Viviana Villalba, argentina de 22 anos, morreu após ser atropelada na madrugada de domingo na RS-344, em Giruá, no noroeste do Rio Grande do Sul. A jovem, que trabalhava havia duas semanas em uma boate na região, caminhava parcialmente nua pela rodovia quando foi atingida por um Volkswagen Fox. A força do impacto fez com que seu corpo ficasse preso ao teto do carro, sendo arrastado por cerca de três quilômetros. O motorista, um homem de 21 anos que voltava de uma festa, alegou não ter percebido o atropelamento, acreditando ter colidido com um animal devido à neblina intensa e ao medo de ser assaltado no local ermo.
O caso chocou a cidade e está sendo investigado como homicídio culposo. A passageira que acompanhava o motorista só notou algo estranho ao ver o que parecia ser uma perna humana no vidro traseiro. Já em casa, ao verificar o teto do carro, ambos se depararam com o corpo e acionaram a Brigada Militar. O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro, e a polícia apura se houve tentativa de frear no momento do impacto. Segundo a delegada Elaine Maria da Silva, o choque ao atropelar uma pessoa dificilmente passaria despercebido, o que levanta dúvidas sobre a versão apresentada pelo motorista.
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