A Polícia Civil finalizou o inquérito sobre o brutal assassinato de Alexandre Ossoski, de 24 anos, cujo corpo foi encontrado no início de abril, em uma área isolada de Cidreira, no Rio Grande do Sul. A investigação apontou que o crime foi cuidadosamente planejado e teve como estopim um desentendimento entre vizinhos. O jovem havia sido sequestrado em 21 de março, em Tramandaí, e seu paradeiro permaneceu desconhecido por quase duas semanas.
Durante as apurações, o delegado Alexandre Souza identificou a participação de oito pessoas, todas indiciadas por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Dentre os envolvidos, cinco foram capturados e estão presos, enquanto os outros três continuam sendo procurados pela polícia. O caso agora segue para análise do Ministério Público, que poderá apresentar denúncia contra os acusados.
Imagens obtidas por câmeras de segurança foram cruciais para a investigação. Os vídeos mostram o momento em que dois homens armados invadem a casa de Alexandre, o agridem e o retiram à força do local, no bairro Parque dos Presidentes. A gravação confirma a ação violenta e coordenada dos criminosos, reforçando a hipótese de premeditação do crime.
O corpo da vítima foi encontrado no dia 3 de abril, em um local de difícil acesso em Cidreira. As condições em que foi deixado sugerem tentativa de dificultar a identificação e elucidação do caso. A conclusão do inquérito marca um passo importante para que os responsáveis sejam levados à Justiça, enquanto as autoridades seguem em busca dos suspeitos foragidos.