O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, neste sábado, 7 de junho, sua agenda de viagens internacionais, argumentando que os compromissos no exterior atraem investimentos ao Brasil e reforçam o protagonismo do País no cenário global. Durante entrevista coletiva na França, o petista afirmou desconhecer os custos das viagens aos cofres públicos, mas enfatizou os retornos positivos obtidos.
“Nessa viagem aqui, de vez em quando, as pessoas perguntam o quanto que a gente está gastando para fazer essa viagem. Eu não sei quanto estou gastando porque não cuido disso. Mas sei o quanto estou levando de volta para o Brasil”, declarou Lula, em Paris, antes de seguir para Nice, onde participa da Conferência das Nações Unidas Sobre os Oceanos.
Desde que reassumiu a presidência, em janeiro de 2023, Lula já visitou mais de 30 países, reforçando a política de reaproximação internacional do Brasil. “O papel do presidente é abrir as portas e dizer para os caras: ‘Estão aqui as possibilidades’”, disse, defendendo a estratégia como essencial para o desenvolvimento do País.
“O Brasil precisa deixar de ser pequeno. Precisa se colocar como País grande. Nossos embaixadores no mundo têm que pensar grande. A gente não é menor do que ninguém, a gente não é inferior a ninguém”, reforçou.
Investimentos franceses no Brasil
Na entrevista, Lula anunciou que obteve, durante sua estadia, o compromisso de empresários franceses para investir R$ 100 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos. Segundo o Palácio do Planalto, os aportes virão de 15 dos maiores investidores franceses com operações no País.
“Estamos levando de volta para o Brasil o compromisso dos 15 maiores investidores franceses, que já têm empresas no Brasil, de, nos próximos cinco anos, termos um investimento de R$ 100 bilhões. Essa é a novidade”, declarou o presidente.
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