Uma ex-professora de 29 anos, que atuava em uma escola pública de Brasília, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que enfrentava assédio moral no ambiente de trabalho, o que teria contribuído para as ações pelas quais está sendo investigada. Ela foi flagrada pelas câmeras de segurança da unidade registrando dados de cartões bancários pertencentes a colegas, tendo realizado compras que incluem roupas, calçados, cosméticos e hospedagens, com um prejuízo total estimado em R$ 6 mil.
Após ser presa em flagrante pela Polícia Civil, a mulher optou por permanecer em silêncio durante o depoimento e foi liberada após pagar uma fiança de R$ 3 mil. Seu contrato temporário como professora foi encerrado pela Secretaria de Educação, que também informou não haver nenhum registro formal de denúncia de assédio moral apresentado por ela durante o período em que atuou na escola. Funcionários relataram que ela continua tentando contato com professores e até mesmo com alunos, buscando justificar suas ações.
Esta não foi a primeira vez que a ex-professora se envolveu em situações semelhantes: em 2024, quando era estagiária em um órgão público, foi presa pelo uso indevido do cartão bancário de um colega, sendo liberada após pagar fiança. Agora, as vítimas planejam entrar com uma ação conjunta para exigir indenização por danos materiais e morais. A Secretaria de Educação informou que o caso está sendo acompanhado e apurado em processo sigiloso.
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