Tacchini registra aumento expressivo de doenças respiratórias em maio e reforça medidas de prevenção

O Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, registrou um aumento expressivo no número de casos de doenças respiratórias durante o mês de maio de 2025. Os principais vírus identificados foram o Influenza A, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

Entre os dias quinta-feira, 1º de maio e sexta-feira, 30 de maio, foram confirmados 55 casos de Influenza A, contra 37 no mesmo período de 2024 – um crescimento de quase 49%. Já os casos de VSR tiveram alta ainda mais significativa, passando de 11 para 48 diagnósticos, o que representa um salto de mais de 330%. A única redução observada foi nos casos de Covid-19, que caíram de 7 para 3 no mesmo intervalo.

Sintomas e cuidados

O aumento nos atendimentos reforça a importância de atenção aos sintomas mais comuns das doenças respiratórias, como febre, dor de cabeça, tosse, dor no corpo, coriza, dor de garganta, chiado no peito e dificuldade para respirar. Em casos leves, o ideal é repouso em casa, hidratação adequada e acompanhamento médico ambulatorial. Já em situações de falta de ar, febre persistente por mais de três dias, cansaço extremo, confusão mental ou piora do quadro, deve-se procurar o Pronto-Socorro imediatamente.

Prevenção segue fundamental

A infectologista do hospital, Dra. Isabele Berti, ressalta que, além do tratamento dos sintomas, é necessário manter o foco na prevenção da disseminação dos vírus respiratórios.

“O uso de máscara por pessoas com sintomas gripais, a higiene frequente das mãos, a etiqueta da tosse e a ventilação dos ambientes continuam sendo estratégias eficazes e simples para evitar novos casos. E, sobretudo, a vacinação é uma ferramenta essencial na proteção individual e coletiva”, destaca.

Recomendações para pacientes diagnosticados

Para quem for diagnosticado com infecção respiratória, a orientação é clara: repouso, boa hidratação, alimentação leve, uso correto das medicações prescritas e isolamento enquanto houver sintomas.

“Mesmo em quadros leves, é essencial que o paciente evite o contato com outras pessoas, principalmente com idosos, crianças pequenas e imunocomprometidos, que são mais vulneráveis às complicações”, finaliza Dra. Isabele.