Anvisa suspende azeite, polpa de fruta, champignon e molho de alho

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu nesta segunda-feira (07) a comercialização de quatro alimentos após constatar resultados insatisfatórios em análises laboratoriais. Entre eles está o azeite extravirgem Vale dos Vinhedos, cuja origem não pôde ser comprovada pela distribuidora Intralogística Concept. Além da falta de rastreabilidade, o produto apresentou falhas em ensaios físico-químicos e de rotulagem, resultando em sua proibição completa de fabricação, importação, propaganda, uso e venda no país.
Outro item afetado foi a polpa de morango De Marchi, lote 09437-181, com validade até novembro de 2026. O produto apresentou presença de matérias estranhas detectadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, levando à determinação de recolhimento imediato e suspensão do uso. Molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya, também foi incluído na lista após teste identificar 20,4 mg/kg de dióxido de enxofre, substância que, em excesso, pode oferecer riscos ao consumidor.
Também entrou na lista o champignon inteiro em conserva da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, lote 241023CHI, com validade até outubro de 2026. O alimento apresentou teores de dióxido de enxofre superiores ao permitido, conforme análise do Lacen-DF, resultando em seu recolhimento e suspensão de comercialização e distribuição. Todos os produtos listados não devem ser consumidos, alerta a Anvisa, que publicou as medidas no Diário Oficial da União para garantir que sejam retirados do mercado com urgência.