Após 166 dias internada, bebê prematura recebe alta do Hospital Tacchini em clima de emoção e superação

Helena Maciel Furlan, de Tapejara, deixou o hospital nesta segunda-feira, 28, após vencer uma longa batalha pela vida iniciada com apenas 830 gramas e 26 semanas de gestação

Sob aplausos e emoção, a pequena Helena Maciel Furlan recebeu alta nesta segunda-feira, 28, após 166 dias internada na UTI Neonatal do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves. Natural de Tapejara, a bebê nasceu prematura, com apenas 26 semanas e 5 dias de gestação, pesando 830 gramas, e foi levada ao hospital no dia 12 de fevereiro, um dia após o parto.

Helena chegou ao mundo acompanhada da irmã gêmea, Heloísa, que infelizmente não resistiu. “Foi tudo muito rápido e desesperador. Na nossa cidade não havia UTI Neonatal. Tentamos em municípios próximos, mas não conseguimos vaga. Perdemos a Heloísa no mesmo dia e, graças à ajuda de amigos e ao encaminhamento que recebemos, conseguimos vir para Bento Gonçalves com a Helena”, relatou o pai, Dariel Furlan.

Durante os meses de internação, a bebê enfrentou intercorrências graves que colocaram sua vida em risco diversas vezes, mas mostrou força e superação. “Ela é uma guerreira. Passou por momentos muito difíceis, mas superou todos eles”, destacou a mãe, Renata Maciel.

Acompanhada constantemente pelos pais e por uma equipe multiprofissional dedicada, Helena recebeu cuidados intensivos ao longo de toda a internação. Para estar ao lado da filha, o casal se mudou temporariamente para Bento Gonçalves.

Ao se despedirem do hospital, os pais deixaram uma mensagem de gratidão. “Só temos a agradecer a Deus e a toda a equipe do hospital. Desde o primeiro dia fomos muito bem acolhidos. Em situações tão delicadas, uma palavra de apoio faz toda a diferença, e aqui sempre tivemos esse cuidado”, afirmou Dariel.

Agora, com 166 dias de vida, Helena retorna para casa, em Tapejara, como símbolo de esperança e força. Ela leva consigo não apenas os cuidados médicos que a ajudaram a vencer, mas também o carinho e dedicação de todos os profissionais que a acompanharam.

“Ver a Helena ir para casa, saudável e no colo dos pais, é a maior recompensa que poderíamos ter. Cada vitória dela foi celebrada por toda a equipe. Trabalhamos para salvar vidas, mas momentos como este reforçam por que escolhemos estar aqui todos os dias”, emocionou-se a enfermeira Martina Bergmann, coordenadora de enfermagem do processo materno-infantil do Tacchini.

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