Crianças indígenas resgatadas no Centro de Porto Alegre são acolhidas por outra família da mesma aldeia

As duas meninas guarani, de 3 e 8 anos, resgatadas na segunda-feira, 30 de junho, das ruas do Centro de Porto Alegre durante a onda de frio no Estado, ficarão sob os cuidados de outra família da mesma aldeia, que possui melhores condições para garantir a proteção integral dos direitos delas.

A decisão foi tomada durante a audiência de acolhimento emergencial conduzida pela juíza Tânia da Rosa, titular do 1º Juízo do 2º Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre, na tarde de quinta-feira, 3 de julho. A magistrada determinou que as crianças recebam acompanhamento pela rede de proteção e que seja realizada perícia técnica por antropólogo designado pelo juízo. O pai das meninas esteve presente na audiência, realizada dentro do convênio entre o Judiciário e instituições para casos de acolhimento emergencial.

O resgate ocorreu após populares acionarem a Guarda Municipal ao verem as crianças, sem agasalhos adequados para o frio, sentadas próximas à Praça Montevidéu. Elas estavam acompanhadas de uma tia, de 20 anos, e foram levadas inicialmente ao Conselho Tutelar antes de serem encaminhadas a um abrigo, onde permaneceram até a audiência.

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