Dólar cai para R$ 5,43 e fecha junho com melhor desempenho mensal desde janeiro

Influenciado pelo cenário internacional e pelo mercado de trabalho brasileiro, o dólar teve forte queda nesta segunda-feira, 30 de junho, atingindo o menor valor desde setembro do ano passado, enquanto a bolsa subiu quase 1,5% e acumulou valorização superior a 15% no semestre.

O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,435, com recuo de R$ 0,05 (-0,88%). Durante toda a sessão, a moeda operou em queda, chegando a R$ 5,42 na hora final de negociação, antes de subir levemente no fechamento com investidores aproveitando o preço baixo para compra.

No menor nível desde segunda-feira, 19 de setembro, a divisa acumulou queda de 4,99% em junho, seu melhor desempenho mensal desde janeiro, quando havia recuado 5,56%. No primeiro semestre de 2025, o dólar registra desvalorização de 13,51%.

O mercado de ações também foi marcado pela euforia. O Índice Ibovespa, da B3, fechou aos 138.855 pontos, alta de 1,45% no dia, subindo 1,33% em junho e acumulando valorização de 15,44% no semestre.

Entre os fatores externos que influenciaram o mercado está a decisão do Canadá de retirar uma taxa sobre empresas tecnológicas dos Estados Unidos, o que trouxe alívio global após ameaças do presidente Donald Trump de encerrar negociações comerciais com o país vizinho na semana passada.

As bolsas norte-americanas fecharam em níveis recordes, registrando o melhor trimestre em mais de um ano, enquanto as taxas dos títulos do Tesouro dos EUA recuaram, estimulando a migração de recursos para mercados emergentes como o Brasil.

No cenário interno, o mercado reagiu à divulgação de que o Brasil criou 148,9 mil empregos com carteira assinada em maio. O número veio abaixo das projeções de instituições financeiras, aumentando as chances de o Banco Central reduzir os juros antes do previsto, o que estimula investimentos na bolsa de valores.

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