Edu Guedes enfrenta câncer de pâncreas: entenda a doença silenciosa que desafia a medicina

Com sintomas quase imperceptíveis, câncer de pâncreas exige atenção; apresentador passa bem após cirurgia robótica

O apresentador Edu Guedes, de 50 anos, passou recentemente por uma cirurgia no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, após ser diagnosticado com câncer de pâncreas, doença conhecida por sua agressividade e ausência de sinais claros nos estágios iniciais. Ele se submeteu a uma pancreatectomia robótica no sábado (5) e permanece em recuperação, tranquilizando os fãs ao afirmar que “esse não é o fim, apenas o começo” por meio de sua assessoria.

Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pâncreas é o 14º mais comum no Brasil, mas está entre os tipos com maior taxa de mortalidade, sendo responsável por cerca de 5% das mortes por câncer no país. Os principais fatores de risco estão ligados ao estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes tipo 2, além de síndromes hereditárias específicas que representam até 15% dos casos. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, que se desenvolve no tecido glandular e representa 90% dos diagnósticos.

Por não apresentar sintomas específicos, a doença costuma ser descoberta tardiamente, dificultando o tratamento. Fraqueza, perda de peso, falta de apetite, icterícia, urina escura e dores no abdômen e nas costas são sinais comuns em estágios avançados. Exames como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética são fundamentais para detectar o câncer, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido quando realizados precocemente.

O tratamento é definido conforme o tipo de tumor, o estado clínico do paciente e o estágio em que a doença é identificada. A cirurgia é o único método que pode oferecer possibilidade de cura, mas nem sempre é viável, sendo a quimioterapia e radioterapia indicadas em outros casos. Mesmo sem sintomas evidentes, especialistas recomendam investigar qualquer alteração persistente no organismo para um diagnóstico precoce, essencial na luta contra essa doença silenciosa.

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