Entenda por que o RS está mais preparado para eventos meteorológicos extremos

Governo investiu mais de R$ 8,4 bilhões e criou o Plano Rio Grande, liderado pelo governador Eduardo Leite

Desde as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, em maio de 2024, uma série de medidas foi implementada pelo governo do Estado para reconstruir a vida da população. A principal delas foi a criação do Plano Rio Grande, ainda em maio daquele ano, já prevendo a participação da sociedade – via Conselho do Plano – e da academia – por meio do Comitê Científico, composto por especialistas de diversas áreas.

O plano é um programa de Estado – não de uma gestão de governo – que propõe ações emergenciais (de curto prazo), de diagnóstico, recuperação, preparação e resiliência, com projetos e obras de médio e longo prazo.

Em um pouco mais de um ano, o Executivo estadual investiu mais de R$ 8,4 bilhões. Essas iniciativas, ao serem colocadas em prática, tornaram o RS mais preparado para eventos extremos, como foi visto nas fortes chuvas de junho deste ano – ainda que a intensidade não tenha sido a mesma de 2024.

Balanço

No fim de junho, o governador Eduardo Leite fez um balanço. “As chuvas mostraram que estamos mais preparados. O Estado se organizou, estruturou sua Defesa Civil, atuou em parceria com os municípios e se baseou em dados. Isso fez diferença para evitar perdas humanas”, lembrou. “Nosso desafio agora é manter o foco na resposta imediata, mas também avançar nas ações de médio e longo prazos do Plano Rio Grande – com obras, prevenção e adaptação à nova realidade climática.”

Um exemplo de ação que fez a diferença é o Desassorear RS, programa de desassoreamento dos pequenos rios, arroios e córregos com aporte de R$ 300 milhões. Mais de 1,2 milhão de metros cúbicos já foram retirados. Outro destaque é a dragagem das hidrovias, com investimento de R$ 731 milhões, que busca remover sedimentos em canais essenciais.

Além disso, um fator que contribuiu para deixar o RS mais bem preparado para novos eventos meteorológicos foi a ampliação da estrutura estadual da Defesa Civil, com reforço técnico e de pessoal. O quadro de servidores do órgão foi quadruplicado em um ano. O governo ainda investiu R$ 900 milhões na segurança pública, via Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), para aquisição de novos equipamentos, viaturas e aeronaves, entre outros.

Nesse contexto, a qualificação dos avisos e alertas à população têm sido fundamentais. A instalação de um novo radar meteorológico no Morro da Polícia, em Porto Alegre; a contratação de outros três – que serão posicionados em diferentes regiões do Estado –; e a criação de novas estações meteorológicas estão ajudando a levar melhores dados e informações do clima para a população.

Mais ações

Para compreender melhor o que está sendo feito, também é preciso entender o conceito por trás do Plano Rio Grande, que é dividido em eixos de atuação. Cada um deles apresenta ações significativas para melhorar a preparação diante de possíveis novos eventos extremos.  

Eixo Governança

Eixo Diagnóstico

Eixo Recuperação

Eixo Preparação

Eixo Resiliência

Mais informações sobre cada um dos projetos no site do Plano Rio Grande.

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