Excesso de velocidade e pneu estourado podem ter causado acidente que matou Diogo Jota

A polícia da Espanha trabalha com a hipótese de que o acidente que matou o jogador português Diogo Jota e seu irmão André Silva tenha sido provocado por excesso de velocidade e o estouro de um dos pneus da Lamborghini em que viajavam. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 8 de julho, pela Guarda Civil espanhola, que ainda apura as circunstâncias da tragédia.

Segundo os investigadores, o veículo trafegava por uma rodovia federal em Zamora, no noroeste da Espanha, e teria saído da pista durante uma ultrapassagem. A velocidade máxima permitida no local era de 120 km/h, mas há indícios de que o carro estava acima desse limite. O impacto foi tão violento que o carro pegou fogo, carbonizando os corpos, que foram identificados por exames de DNA.

Diogo Jota, de 28 anos, era atacante do Liverpool e da seleção de Portugal. Seu irmão André, de 26, atuava pelo Penafiel, da segunda divisão portuguesa. Os dois viajavam de Portugal ao Reino Unido após recomendação médica, em razão de uma cirurgia pulmonar feita por Jota dias antes.

A tragédia gerou forte comoção no mundo do futebol. Torcedores do Liverpool deixaram flores e faixas em frente ao estádio de Anfield com mensagens como “Descanse em paz, Jota. YNWA”. Os irmãos foram sepultados no último fim de semana, em cerimônia com a presença de familiares, autoridades portuguesas e jogadores.