Grávida que fez “chá revelação das traições” pede pensão de 6,5 salários mínimos na Justiça

Defesa solicita partilha de bens e nega que vídeo tenha sido divulgado de forma intencional
Após grande repercussão nas redes sociais, a gestante de 12 semanas que protagonizou o chamado “chá revelação das traições” entrou na Justiça com um pedido de pensão no valor de 6,5 salários mínimos. A solicitação tem como base a renda do ex-companheiro e visa custear despesas com pré-natal, exames, enxoval e parto. A defesa também ajuizou ações para dissolução de união estável e partilha de bens, argumentando que a relação, embora sem documentação formal, garante direitos previstos em lei.
A mulher morava e trabalhava com o ex-companheiro em uma propriedade rural, de onde se afastou após o fim do relacionamento. Atualmente, ela está sem renda, vivendo com os pais, mas segue com boa saúde, assim como o bebê. A defesa afirma que não foi ela quem gravou ou publicou o vídeo do evento. A filmagem teria sido feita por uma tia, com o objetivo de registrar um momento íntimo, e se espalhou após ser compartilhada por terceiros nas redes sociais.
Segundo a advogada responsável, o ex-companheiro já havia admitido uma traição e a gravidez de outra mulher dias antes do ocorrido. A tentativa de reconciliação revelou outras infidelidades, incluindo um relacionamento paralelo de mais de um ano. A gestante reuniu provas dessas traições e decidiu expor os fatos durante o evento. A defesa prepara ainda um contrapedido por danos morais, em resposta à ação movida pelo ex-companheiro, reforçando que a divulgação do vídeo não foi intencional nem esperada.