INSS libera consulta de valores para reembolso de descontos indevidos; pagamento começa na quinta-feira

Aposentados e pensionistas que sofreram descontos associativos não autorizados entre 2020 e 2025 começam a receber o ressarcimento na quinta-feira, 24 de julho

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) liberou a consulta aos valores do reembolso para aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos entre os anos de 2020 e 2025. O pagamento dos valores começa a ser feito na quinta-feira, 24 de julho, com depósitos diários para 100 mil beneficiários.

A verificação do valor pode ser feita por meio do site ou aplicativo Meu INSS. Basta acessar a plataforma com CPF e senha do gov.br, selecionar a opção “Consultar Descontos de Entidades Associativas” e verificar o extrato de pagamento. A consulta também pode ser feita presencialmente em agências dos Correios.

Quem já assinou o acordo receberá o pagamento nos três primeiros dias úteis da operação. Já os benefícios mensais do INSS começam a ser pagos na sexta-feira, 25 de julho, e também podem ser consultados no aplicativo.

Desde terça-feira, 14 de maio, o INSS recebeu mais de 4,1 milhões de pedidos de reembolso, sendo que 97,4% dos requerentes não reconheceram os descontos. Para garantir o ressarcimento, é necessário realizar duas etapas: a contestação do desconto indevido e a adesão ao acordo de ressarcimento.

A contestação pode ser feita até sexta-feira, 14 de novembro, pelos seguintes canais:

Após o registro da contestação, há um prazo de 15 dias úteis para resposta da entidade associativa. Caso não haja resposta, o sistema abre automaticamente a opção para adesão ao acordo.

Passo a passo para adesão via aplicativo Meu INSS:

  1. Acesse o aplicativo com CPF e senha.
  2. Vá até “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência”.
  3. Role até o último comentário, leia e selecione “Sim” no campo “Aceito receber”.
  4. Clique em “Enviar” e aguarde o pagamento.

A adesão é gratuita e não exige o envio de documentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a liberação de mais de R$ 3 bilhões para a restituição dos valores descontados indevidamente.

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