Juliana Marins, publicitária brasileira de 26 anos, permaneceu viva por 32 horas após cair de um penhasco enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11) pela irmã da jovem e pelos peritos que participaram da nova autópsia realizada no Rio de Janeiro.
O acidente aconteceu no dia 21 de junho, às 4h da manhã (horário local). Juliana escorregou 60 metros na trilha e depois caiu mais 220 metros. Imagens feitas por drone mostraram que ela ainda estava viva após as quedas.
Conforme relato, o guia que acompanhava a jovem demorou mais de duas horas para comunicar o acidente às autoridades, e a equipe de resgate levou outras duas horas para chegar ao local, mas com uma corda de apenas 150 metros, insuficiente para alcançá-la.
O legista Reginaldo Franklin confirmou que Juliana morreu em decorrência de fraturas múltiplas, lesões em diversos órgãos e hemorragia interna, descartando a possibilidade de hipotermia. O laudo aponta que ela agonizou antes de morrer, resistindo por 15 minutos após um novo escorregão e falecendo no terceiro dia após o acidente.
A Defensoria Pública da União acompanha o caso para orientar a família sobre possíveis medidas legais no exterior.