Mistério persiste: assassinato de professores em Mato Castelhano continua sem solução após um ano
Mesmo com prisões temporárias e perícias, polícia ainda não conseguiu identificar os autores do crime que chocou a comunidade acadêmica

Há exatamente um ano, um crime brutal abalou Mato Castelhano e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM): os professores Fabiano de Oliveira Fortes, de 46 anos, e Felipe Turchetto, de 35, foram assassinados durante um assalto enquanto participavam de uma atividade acadêmica. Eles coordenavam uma visita técnica com estudantes do curso de Engenharia Florestal quando foram surpreendidos por criminosos ao chegarem ao hotel onde estavam hospedados. Segundo a investigação, os dois foram rendidos, amarrados e mortos a tiros ao tentarem resistir à ação.
Apesar dos esforços da Polícia Civil, o caso segue sem desfecho. Câmeras de segurança foram analisadas, perícias foram realizadas e até o veículo usado na fuga foi apreendido. Três suspeitos chegaram a ser presos temporariamente em 2024, mas acabaram sendo liberados por falta de provas. Atualmente, o inquérito está nas mãos da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), que ainda aguarda o resultado de uma análise técnica feita em Porto Alegre para avançar nas investigações.
A tragédia gerou comoção não apenas na cidade, mas também em toda a comunidade universitária. Apesar da repercussão e da prioridade que o caso ainda representa para a polícia, não há qualquer confirmação sobre quem cometeu o crime. Familiares, colegas e alunos seguem em busca de respostas, enquanto a sensação de impunidade se arrasta, marcando mais um capítulo de violência sem solução no interior gaúcho.