Os recentes casos de ataques de pitbulls com vítimas fatais, principalmente crianças, têm gerado preocupação sobre como agir nessas situações. Para orientar a população, o adestrador Hugo Ribeiro, especialista em treinamento de cães de segurança para forças policiais, explicou em vídeo as melhores formas de intervenção.
Segundo Ribeiro, gritar, chutar ou socar o animal não funciona, pois o pitbull possui limiar de dor muito alto, resultado de décadas de seleção genética. Ele recomenda duas técnicas eficazes:
Interromper o fluxo de ar ou sangue do animal: use uma camiseta, cinto ou qualquer material disponível para envolver o pescoço do cachorro na parte superior (não embaixo). Puxe com força e segure até que ele solte a vítima. Não solte o animal em seguida, pois ele pode atacar novamente. O objetivo é interromper a circulação de ar ou sangue, forçando-o a liberar a mordida.
Levantar as patas traseiras (técnica do “carrinho de mão”): segure as patas de trás do pitbull e levante-as, como se empurrasse um carrinho de mão. Isso desequilibra o cão, reduzindo sua capacidade de ataque e obrigando-o a soltar a vítima.
Ribeiro reforça que essas técnicas devem ser aplicadas com rapidez e força, pois podem ser decisivas para salvar vidas em casos de ataques violentos.
Fonte Mais Goiás.