Nova autópsia indica que Juliana Marins sofreu estresse físico e mental antes de queda fatal na Indonésia

A nova autópsia realizada no corpo de Juliana Marins, de 26 anos, apontou que a brasileira pode ter passado por sofrimento físico e psíquico antes da queda fatal no Monte Rinjani, na Indonésia. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro revelou que Juliana sobreviveu por no máximo 15 minutos após o impacto. O exame foi solicitado pela família e realizado assim que o corpo chegou ao Brasil, seis dias depois de ter sido encontrado, confirmando que a causa da morte foram múltiplos traumas causados por queda de altura.

De acordo com os legistas, Juliana pode ter passado por um período agonal antes da queda, o que gerou estresse físico e mental intensos. O laudo indica que órgãos vitais como crânio, tórax, abdome, pelve, membros e coluna foram comprometidos no impacto. Marcas no corpo mostram que ele se deslocou após a queda devido à inclinação do terreno. Lesões musculares e ressecamento nos olhos foram identificados, mas não havia sinais de desnutrição, fadiga intensa ou uso de drogas ilícitas.

A família questionou os peritos sobre a possibilidade de negligência no socorro ter sido decisiva para a morte, mas os profissionais afirmaram que não há elementos suficientes para essa conclusão, pois o corpo já chegou embalsamado ao Brasil. Juliana, que era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e também dançarina de pole dance, fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e foi resgatada quatro dias após a queda no penhasco do vulcão.

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