Preta Gil morre aos 50 anos após longa batalha contra o câncer

Cantora e empresária transformou dor em força e se tornou símbolo de coragem e representatividade no Brasil

Preta Gil morreu neste domingo, aos 50 anos, em decorrência de complicações causadas por um câncer no intestino. A filha de Gilberto Gil enfrentava a doença desde 2023 e compartilhou sua luta com o público de forma transparente e inspiradora. Passou por tratamentos no Brasil e nos Estados Unidos, enfrentou cirurgias delicadas e chegou a usar uma bolsa de colostomia definitiva. Mesmo nos momentos mais difíceis, manteve a esperança viva e usou sua visibilidade para combater o estigma que cerca o câncer, incentivando o diagnóstico precoce e a busca por ajuda. Preta ainda celebrou o carnaval em Salvador e comemorou seus 50 anos com o lançamento de um livro autobiográfico, mostrando entusiasmo e planos para o futuro.

Com uma trajetória marcada pela ousadia e pela defesa de causas sociais, Preta lançou seis álbuns, protagonizou novelas e séries, e se consolidou como uma das vozes mais autênticas da música brasileira. Fundadora de uma bem-sucedida agência de marketing, atuou ao lado de grandes nomes da cultura pop e se destacou como símbolo de representatividade. Seu primeiro disco, lançado em 2003, já sinalizava sua postura combativa diante do conservadorismo e do preconceito. Ao longo dos anos, tornou-se referência na luta contra a homofobia, o racismo e, mais recentemente, o tabu do câncer. A morte de Preta encerra um ciclo de luta e arte, mas seu legado seguirá vivo na cultura e no coração dos brasileiros.

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