Professora sofre grave infecção após preenchimento facial e alerta sobre riscos estéticos

Um caso recente chamou atenção ao expor os riscos dos procedimentos estéticos realizados sem a devida segurança. Uma mulher de 29 anos precisou passar por tratamentos complexos após sofrer uma infecção severa nos olhos devido à aplicação de ácido hialurônico na região das olheiras, procedimento que buscava suavizar marcas acentuadas após a gestação. Inicialmente, a paciente acreditava que o inchaço intenso fosse apenas uma reação alérgica, mas descobriu posteriormente que se tratava de uma infecção ativa, exigindo drenagem de pus e uso de hialuronidase para reverter parcialmente os efeitos.

O procedimento foi realizado em uma noite de sexta-feira e, no dia seguinte, ela amanheceu com olhos extremamente inchados e avermelhados, como se tivesse sido picada por insetos. Apesar do quadro alarmante, a profissional responsável minimizou a situação, prescreveu antibióticos e garantiu que se tratava de uma reação comum. No entanto, após mais de dez dias sem qualquer melhora, a paciente buscou uma nova avaliação e foi constatado que o produto havia sido aplicado em excesso e na camada errada da pele, intensificando o risco de sequelas.

Para amenizar as consequências, a mulher iniciou sessões de hialuronidase combinadas a medicamentos, mas relatou que a região permaneceu escurecida e com flacidez, o que exigirá cuidados prolongados. A profissional responsável interrompeu o contato e desapareceu das redes sociais, deixando todos os custos do tratamento corretivo a cargo da paciente, apesar de ter devolvido o valor pago pela aplicação inicial.

Esse episódio reforça alertas feitos por especialistas sobre a importância de escolher profissionais habilitados e registrados nos conselhos médicos para qualquer tipo de preenchimento facial. Dermatologistas explicam que aplicações ao redor dos olhos exigem cautela extrema, pois produtos falsificados, armazenados de forma inadequada ou aplicados por pessoas sem qualificação podem provocar infecções, necrose dos tecidos e até cegueira. Dados globais revelam a magnitude do setor, com milhões de aplicações de ácido hialurônico realizadas anualmente, mostrando que a popularização desses procedimentos demanda vigilância e informação para prevenir tragédias como esta.

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