Brasil pode adotar modelo de CNH sem autoescola; Estados Unidos, Canadá, Japão, México, Argentina e Chile já permitem que candidatos se preparem por conta própria

O governo brasileiro avalia acabar com a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), buscando reduzir custos e ampliar o acesso. A medida segue exemplos de países como Estados Unidos, Canadá, Japão, México, Argentina e Chile, onde os futuros motoristas podem se preparar por meios alternativos, desde que cumpram requisitos como idade mínima, exame médico e aprovação em testes teóricos e práticos. No Japão, inclusive, quem opta por não fazer autoescola precisa passar por todas as provas, mas mantém a liberdade de escolher como estudar.

Nos Estados Unidos e no Canadá, as normas variam por estado ou província, mas não existe exigência de matrícula em autoescola. No México e na Argentina, o curso teórico pode ser feito gratuitamente ou com instrutores particulares, e a prática não precisa ocorrer em instituições credenciadas. Já no Chile, as diretrizes são unificadas nacionalmente, mas a autoescola continua opcional. Esses países adotam um modelo mais flexível, permitindo que o candidato organize seu próprio aprendizado.

Em contrapartida, na Alemanha e em Portugal a autoescola é obrigatória, com carga horária extensa e treinamentos específicos. Defensores do sistema atual no Brasil, como a Associação dos Detrans, afirmam que a exigência de aulas formais ajuda a garantir a segurança no trânsito. Já o governo vê na mudança uma oportunidade de democratizar a habilitação, especialmente para quem não pode arcar com os altos custos de um curso completo.

Vênetto

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