Estado apresenta medidas e ações em sanidade de aves para comitivas do Chile e do Peru

Chilenos já manifestaram a intenção de aprovar a reabertura do mercado avícola brasileiro

Uma missão chilena e uma peruana visitaram o Rio Grande de Sul nesta última semana, com o objetivo de avaliar as medidas e os controles conduzidos pelo Estado para a contenção dos focos de Newcastle, em 2024, e de Influenza Aviária, ocorrido este ano. O Chile já manifestou a aprovação pela reabertura do mercado avícola brasileiro, com o relatório a ser entregue nos próximos dias.

As comitivas dos dois países foram recepcionadas pelas equipes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O itinerário da missão do Chile incluiu visitas a granjas e frigoríficos de Montenegro, São Sebastião do Caí e Anta Gorda, além das Inspetorias de Defesa Agropecuária de Montenegro, Guaporé e Rio Pardo. Já o Peru, visitou granjas de genética e fábrica de ração nos municípios de Montenegro e de Gramado.

“Conseguimos demonstrar a eles os controles que fizemos no Estado e respondemos questionamentos sobre a condução dentro das diretrizes do Programa Nacional de Sanidade Avícola. Também alinhamos procedimentos que estejam em equivalência com o que é feito no Chile”, conta a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi (DDA/Seapi), Rosane Collares. 

O itinerário da equipe da missão do Chile incluiu visitas a granjas e frigoríficos de diferentes municípios no Estado – Foto: Ascom Seapi

As informações reunidas durante a missão vão embasar a reabertura do mercado chileno ao setor avícola do Brasil. O Peru ainda não se manifestou. “São missões bem importantes, porque traz duas perspectivas: a liberação do Rio Grande do Sul, por causa do Newcastle, e a do Brasil como um todo, por causa da influenza aviária”, completa Rosane. A missão do Chile também visitou o Estado de Santa Catarina, onde foi registrado foco de gripe aviária na avicultura de subsistência.

“A reabertura do mercado chileno é importante para o Rio Grande do Sul e para o país. É a retomada da economia e a certificação da eficiência e da qualidade do Serviço Veterinário Oficial do Estado”, enfatizou o secretário da Agricultura, Edivilson Brum.

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