Defesa Civil prevê chuvas fortes, rajadas de vento e risco de granizo em várias regiões do Estado a partir de segunda-feira
A Defesa Civil estadual atualizou neste sábado, 30 de agosto, as condições climáticas para o início de setembro no Rio Grande do Sul. A previsão indica temporais isolados já na segunda-feira, 1º de setembro, acompanhados de chuva forte, raios, granizo e ventos intensos.
Segundo o órgão, o fenômeno será provocado pelo avanço de uma frente fria no oceano, associado ao fluxo de calor e umidade vindo do norte do país. As instabilidades devem atingir inicialmente o Oeste, Campanha, Centro, Missões e Noroeste. Durante a tarde e a noite, essas áreas se estendem para o Sudeste, Vales e Norte, mantendo o risco de temporais.
Os acumulados de chuva variam entre 10 mm e 30 mm por dia, podendo chegar a 60 mm no Oeste, Missões e parte do Centro. No Sul e no Litoral Médio, há chance de pancadas isoladas com descargas elétricas.
As rajadas de vento podem alcançar 80 km/h, especialmente no Sul, no Litoral e na Serra, devido à atuação de um sistema de alta pressão em alto mar, que também deve provocar mar agitado em toda a costa gaúcha.
Intensificação a partir de terça-feira
Na terça-feira, 2 de setembro, e quarta-feira, 3 de setembro, a frente fria tende a permanecer estacionária, reforçando o fluxo de umidade. Com isso, os temporais se intensificam no Oeste, Missões, Centro, Campanha, Sul, Litoral, Costa Doce e Região Metropolitana de Porto Alegre, com acumulados entre 30 mm e 60 mm por dia, podendo ultrapassar 100 mm em pontos isolados.
Em outras áreas do Estado, apesar da ocorrência de tempestades pontuais, não são esperados grandes volumes de chuva. As rajadas de vento variam entre 30 km/h e 50 km/h, mas podem superar os 80 km/h durante os temporais.
Situação hidrológica
Atualmente, os rios gaúchos apresentam níveis dentro da normalidade, com registros de atenção e alerta apenas em pontos isolados dos rios Jacuí e Gravataí. No entanto, com os volumes previstos, a Defesa Civil alerta para a possibilidade de alagamentos em áreas urbanas e elevação gradual de arroios e rios maiores, que podem atingir cotas de inundação.
A orientação é de que a população acompanhe os avisos oficiais da Defesa Civil e redobre a atenção em áreas de risco.
Texto: Ascom Defesa Civil
Edição: Secom
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