Fenômeno solar com mais de seis minutos de duração será visível em partes da África, Europa e Oriente Médio; Brasil terá que esperar mais de um século para ver eclipse ainda maior
A humanidade terá a chance de testemunhar um espetáculo celeste raro em 2 de agosto de 2027: o eclipse solar total mais longo do século XXI, segundo dados da Nasa. O evento ocorrerá quando a Lua se posicionar perfeitamente entre o Sol e a Terra, bloqueando completamente a luz solar por seis minutos e 23 segundos. Apesar da magnitude, o fenômeno não será visível no Brasil, exigindo deslocamento até regiões como o norte da África, o Oriente Médio e partes do sul da Europa — especialmente áreas da Espanha e de Portugal — para quem quiser ver o eclipse em sua totalidade.
Esse tipo de fenômeno acontece, em média, a cada 18 meses, mas sua duração costuma ser bem menor, variando de poucos segundos até sete minutos. A observação depende também das condições climáticas, já que nuvens no céu podem impedir a visualização completa do eclipse. Para quem não puder viajar, uma opção é acompanhar por transmissões ao vivo que costumam ser feitas por instituições científicas e canais especializados.
O Brasil, no entanto, também terá seu momento no céu — mas só no século seguinte. A Nasa projeta que em 16 de julho de 2188 ocorrerá o eclipse solar total mais longo da história, com uma impressionante duração de sete minutos e 29 segundos. Embora o evento deva ser melhor observado no norte da América do Sul, regiões próximas ao extremo norte do território brasileiro poderão acompanhar parcialmente o fenômeno.
Além do eclipse total, há outros tipos de eclipses solares. O eclipse parcial, mais comum, ocorre quando a Lua encobre apenas uma parte do Sol. Já o eclipse anular acontece quando a Lua está mais distante da Terra e não cobre completamente o Sol, formando um “anel de fogo” ao redor da sombra lunar. Esses fenômenos, apesar de menos impactantes visualmente que um eclipse total, continuam a fascinar observadores do mundo todo.