Mistério e revolta: desaparecimento de jovem no rio Uruguai completa mais de um mês sem respostas na fronteira do RS

Mais de um mês após o desaparecimento de Guillermo Martins De Oliveira, ocorrido na sexta-feira, 28 de junho, nas águas do rio Uruguai, entre El Soberbio e Colonia Paraíso, a família segue sem respostas e o caso começa a gerar comoção pública.

Segundo relatos, Guillermo trabalhava em uma canoa na companhia de seu capitão quando a embarcação teria afundado repentinamente. O capitão afirmou que, após o acidente, Guillermo desapareceu nas águas, porém sua versão é considerada inconsistente pelos familiares. Eles alegam que o depoimento dele mudou diversas vezes e que não há clareza sobre os esforços de resgate realizados no momento do incidente.

Apesar de ser a única testemunha direta do desaparecimento, o capitão não foi detido nem formalmente interrogado como suspeito. Também não há informações oficiais sobre investigações judiciais ou qualquer encaminhamento à justiça local.

A irmã de Guillermo, em entrevista marcada para esta noite ao Misiones News, denuncia omissão das autoridades:

“A justiça nem o está investigando, e ele é a última pessoa que esteve com meu irmão. Queremos saber por que ele não foi interrogado a fundo ou por que a canoa, que também está desaparecida, não foi preservada.”

O clima entre os familiares é de indignação e desespero, diante da falta de uma linha clara de investigação e da ausência de transparência por parte das autoridades.

“Estamos falando de uma pessoa desaparecida, um trabalhador, um pai. Como é possível que a última pessoa que estava com ele continue em liberdade, sem ser investigada? A justiça precisa agir”, exigiram os familiares.

Enquanto isso, a dor e a incerteza aumentam a cada dia, com nenhuma resposta concreta por parte das autoridades argentinas sobre o paradeiro de Guillermo e as circunstâncias de seu desaparecimento.

Informações e foto Misiones News.