Trump ameaça “consequências severas” à Rússia em reunião decisiva sobre guerra na Ucrânia

Presidente dos Estados Unidos se reúne com Vladimir Putin na sexta-feira no Alasca e propõe segundo encontro com Zelensky caso negociações avancem

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 13 de agosto, que a Rússia enfrentará “consequências severas” caso Vladimir Putin não aceite encerrar a guerra na Ucrânia durante o encontro marcado entre os dois líderes na sexta-feira, 15 de agosto, no Alasca. Sem detalhar as medidas, Trump declarou que as consequências seriam “muito severas” e reafirmou a possibilidade de novas sanções contra Moscou. O presidente também mencionou a intenção de promover um segundo encontro com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caso haja avanço nas negociações iniciais.

Em preparação para a reunião, Trump conversou por telefone com líderes europeus e Zelensky, em ligação organizada pela Alemanha. Ele descreveu a conversa como “nota 10, muito amigável” e reforçou o apoio à participação da Ucrânia em qualquer discussão sobre cessão de território. O presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou que Trump reconheceu a importância da presença de Kiev nas negociações, enquanto Zelensky afirmou que recebeu sinal verde para avançar na proposta de garantias de segurança em um eventual acordo de paz.

Do lado russo, o Ministério das Relações Exteriores manteve a posição já conhecida: exige a retirada das tropas ucranianas de quatro regiões ocupadas e o abandono formal dos planos de ingresso da Ucrânia na Otan. Kiev rejeitou imediatamente essas condições, classificando-as como equivalentes à rendição. O conflito, que já ultrapassa três anos, segue sem sinais claros de resolução, apesar dos esforços diplomáticos intensificados.

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