Caso da mala: publicitário planejou assassinato e esquartejamento com ajuda de inteligência artificial, diz polícia

Polícia Civil revela que crime em Porto Alegre foi premeditado e executado com detalhes meticulosos; suspeito já havia sido condenado por matar a própria mãe

A Polícia Civil divulgou novas informações sobre o assassinato de Brasília Costa, de 65 anos, ocorrido em Porto Alegre. Segundo o delegado Mário Souza, diretor do Departamento de Homicídios da Capital, o publicitário Ricardo Jardim, 66 anos, não apenas matou e esquartejou a vítima, como também planejou cada etapa do crime com precisão. Conhecido como o “caso da mala”, o crime segue em investigação.

De acordo com a polícia, Ricardo adquiriu previamente itens como mala, serra, luvas e fita adesiva, além de realizar pesquisas na internet sobre identificação por DNA e venda de partes humanas. Após o crime, o suspeito armazenou o corpo da vítima em uma geladeira na pousada onde ambos viviam, em quartos separados. Partes do corpo foram descartadas em diferentes pontos da capital gaúcha.

A investigação revelou ainda que o publicitário utilizava três celulares e assumiu o aparelho da vítima após o assassinato, além de criar perfis falsos de publicitários com uso de inteligência artificial, supostamente para atrair novas vítimas. Também monitorava a cobertura da imprensa para acompanhar a repercussão do caso.

Ele praticamente pensou em tudo, cometendo pouquíssimos erros. Foi uma ação quase perfeita”, afirmou o delegado.

Linha do tempo do crime:

A polícia também relembrou que Ricardo Jardim já havia sido condenado em 2018 a 28 anos de prisão pelo assassinato da própria mãe, cujo corpo foi ocultado em uma estrutura de concreto.

Com informações de Dudu News.

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