EUA impõem novas regras para solicitação de visto de turismo e negócios

Entrevista presencial passa a ser obrigatória até para crianças e idosos; taxa extra de US$ 250 entra em vigor a partir de outubro

As novas regras para solicitação de visto para os Estados Unidos entraram em vigor nesta terça-feira, 2 de setembro. A partir de agora, todos os solicitantes de visto de turismo ou negócios precisarão passar por entrevista presencial com um funcionário do consulado, inclusive crianças com menos de 14 anos e idosos com 80 anos ou mais, que antes eram isentos da exigência.

A medida, válida para cidadãos de todos os países, foi anunciada em julho pelo Departamento de Estado dos EUA. As únicas exceções são para solicitantes de vistos diplomáticos e oficiais, funcionários de organizações internacionais e militares, e pessoas que vão renovar vistos vencidos há menos de 12 meses, desde que o solicitante tenha tido pelo menos 18 anos quando o visto anterior foi emitido.

Nesse caso, o pedido de renovação deve ser feito no país de nacionalidade ou residência do requerente. Além disso, o solicitante não pode ter tido um visto recusado, exceto se a recusa tiver sido superada ou renunciada, e não pode apresentar inelegibilidades aparentes ou potenciais.

Agentes consulares ainda podem exigir entrevistas em qualquer situação, a seu critério. No Brasil, os consulados dos EUA estão localizados em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

O visto de não imigrante permite a entrada temporária nos Estados Unidos com finalidades como turismo, negócios, trabalho temporário, tratamento médico e estudos. Trata-se de um documento diferente daquele concedido a imigrantes que desejam viver permanentemente no país.

Nova taxa eleva custo do visto para mais de R$ 2 mil

Outra mudança relevante é a criação da Taxa de Integridade do Visto, aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos em julho. O novo custo adicional de US$ 250 será somado aos atuais US$ 185, totalizando US$ 435 — o equivalente a mais de R$ 2 mil na cotação atual.

A taxa deverá ser implementada a partir de terça-feira, 1º de outubro, com o início do ano fiscal nos Estados Unidos. Em alguns casos, poderá haver reembolso, embora ainda não tenha sido divulgado um comunicado oficial confirmando a data exata da aplicação da nova cobrança.

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