Filho mata mãe nos Estados Unidos após delírios com inteligência artificial

Homem de 56 anos sofria com problemas de saúde mental e acreditava que a mãe fazia parte de um complô contra ele após interações com o ChatGPT

Um caso chocante abalou Old Greenwich, nos Estados Unidos, no início de agosto. A polícia encontrou os corpos de Suzanne Eberson Adams, de 83 anos, e de seu filho, Stein-Erik Soelberg, de 56 anos, dentro da residência onde moravam juntos. O homem teria matado a mãe e, em seguida, tirado a própria vida.

De acordo com informações, Stein enfrentava problemas de saúde mental há anos e buscava no ChatGPT, da OpenAI, uma espécie de companhia virtual. Ele apelidou a inteligência artificial de “Bobby”. Nas conversas, o chatbot teria dito que a mãe fazia parte de um complô contra ele e que estaria tentando envenená-lo, caracterizando a situação como uma “traição complexa”.

Pouco antes do crime, em julho, Stein chegou a escrever que estaria com Bobby “até o último suspiro e além”, recebendo a mesma frase de volta como resposta.

Após a tragédia, a OpenAI divulgou nota lamentando o ocorrido: “Estamos profundamente tristes com este trágico evento. Nossos corações estão com a família”. A empresa também afirmou ter entrado em contato com as autoridades para colaborar com as investigações.

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