O chamado golpe do intermediário fantasma tem feito novas vítimas em diferentes cidades brasileiras, explorando a confiança em negociações de compra e venda na internet. A prática criminosa se baseia na engenharia social, com golpistas que se passam por mediadores de transações e criam anúncios falsos de veículos e produtos seminovos.
De acordo com a Polícia Civil, os estelionatários copiam fotos e descrições de anúncios legítimos e os replicam em outras plataformas, oferecendo preços atrativos. Quando o comprador demonstra interesse, é induzido a negociar diretamente com o criminoso, que se apresenta como um suposto intermediário confiável.
Na prática, o golpe atinge tanto o comprador quanto o vendedor: o primeiro perde o dinheiro transferido, acreditando ter adquirido o bem, enquanto o segundo tem seu nome envolvido em uma negociação da qual nunca participou. A polícia alerta que esse tipo de estelionato digital tem se expandido rapidamente.
Para evitar prejuízos, autoridades recomendam desconfiar de preços muito abaixo do mercado, confirmar se a comunicação ocorre dentro da plataforma oficial e nunca realizar pagamentos a terceiros. Em caso de fraude, a vítima deve registrar boletim de ocorrência e reunir provas como prints, links e comprovantes.