Governador Eduardo Leite lança SUS Gaúcho com investimento extra de R$ 1 bilhão na saúde

Programa estadual destina recursos para reduzir as maiores filas por cirurgias e consultas, aprimorar urgência e emergência e ampliar o transporte de pacientes

O governador Eduardo Leite e a secretária da Saúde (SES), Arita Bergman, anunciaram nesta quinta-feira, 25 de setembro, o lançamento do SUS Gaúcho no Palácio Piratini. O programa representa um investimento adicional de aproximadamente R$ 1 bilhão na saúde pública até o final de 2026, com o objetivo central de garantir um acesso “mais rápido e digno” aos atendimentos no estado.

Somente em 2025, o investimento extra será de R$ 267,7 milhões, valor que se soma ao orçamento já definido. A previsão para 2026 é de um acréscimo de R$ 758 milhões.

O foco principal do SUS Gaúcho é reduzir em até 70% as maiores filas de pacientes que aguardam por cirurgias e consultas eletivas. O investimento total na redução de filas será de R$ 355 milhões em dois anos.

Prioridades e Investimentos do SUS Gaúcho

O aporte financeiro foi viabilizado após o pagamento de dívidas históricas herdadas de governos anteriores e um acordo com o Ministério Público. Os recursos serão direcionados para diversas áreas:

Além disso, o programa reforça o Programa Assistir (incentivos hospitalares), o Tratamento Intensivo (aumento nas diárias de UTIs de alta complexidade), a Atenção Domiciliar, e áreas como o atendimento à Pessoa com Deficiência e Reabilitação Física, e o Ambulatório de Feridas Crônicas.

O vice-governador Gabriel Souza destacou que a medida encerrará a discussão sobre o investimento de 12% do orçamento na saúde, e que o valor adicional “complementará de forma mais qualificada a tabela SUS, que atualmente é defasada”.

O SUS Gaúcho é resultado de um trabalho que incluiu o pagamento de mais de R$ 1 bilhão em dívidas, a criação de sistemas de regulação, o Programa Assistir e a regionalização da saúde. O Comitê Consultivo, que reuniu representantes da SES, do Ministério Público e de entidades municipais e hospitalares, foi responsável por alinhar as prioridades e o direcionamento dos novos recursos.

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