O Ministério de Minas e Energia (MME) negou, na quinta-feira, 18 de setembro, que o horário de verão volte a ser adotado no Brasil em 2025. A declaração veio após especulações em portais de notícias, mas a pasta garantiu que não há necessidade da medida e que o abastecimento de energia está assegurado até fevereiro de 2026, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Segundo o ministro Alexandre Silveira, a retomada do horário de verão só será considerada se o sistema interligado nacional enfrentar dificuldades, especialmente durante o período seco, quando há maior pressão sobre a geração de energia. No entanto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) avaliou que as condições atuais dos reservatórios são estáveis e até melhores do que as registradas no ano anterior, quando o país enfrentou uma seca histórica.
Em 2024, o horário de verão chegou a ser debatido, mas acabou descartado devido a alternativas já implementadas para fortalecer a confiabilidade do sistema elétrico. Entre essas medidas, o CMSE destacou a ampliação da geração de energia em Itaipu e no rio São Francisco, além de ajustes operacionais em usinas como Jupiá e Porto Primavera, sempre que houver condições favoráveis à preservação dos reservatórios do Paraná.
Com isso, o governo reafirma que o Brasil atravessa o período seco com segurança energética e descarta, por ora, a volta dos relógios adiantados em uma hora.