Justiça decreta prisão de novo suspeito pela morte de ex-delegado-geral de São Paulo

Mais um envolvido no assassinato de Ruy Ferraz Fontes foi identificado; mulher presa confessou ter buscado fuzil usado no crime

A Justiça decretou a prisão de um novo suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, executado na segunda-feira, 15 de setembro, em Praia Grande, litoral paulista. Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o homem ordenou que uma mulher buscasse o fuzil usado no crime.

A mulher foi presa nesta quinta-feira, 18 de setembro, após ter usado um carro de aplicativo para ir até Praia Grande. Durante depoimento, ela admitiu que recebeu a missão de buscar um “pacote” — posteriormente identificado como o armamento utilizado na execução.

“Ela fala que recebeu a missão de buscar esse pacote, que na verdade sabemos que é o fuzil. Depois, ela confessou isso. Deu algumas características do local, o qual ela foi buscar esse pacote, inclusive características essas que estamos procurando na região dos fatos”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

Ainda segundo a investigação, o suspeito que deu a ordem à mulher foi visto no veículo utilizado no crime, que foi posteriormente abandonado e incendiado.

Após buscar o armamento, a mulher retornou para sua casa em Diadema e entregou o fuzil a outro indivíduo ainda não identificado.

Ruy Ferraz Fontes, além de delegado aposentado, era o atual secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Durante sua carreira, teve papel de destaque em operações contra o crime organizado, incluindo prisões de líderes do PCC no estado de São Paulo.

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