O historiador Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, divulgou um pedido de desculpas na sexta-feira, 12 de setembro, após uma intensa onda de críticas por ter ironizado a morte do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk. As declarações polêmicas, que viralizaram nas redes sociais, resultaram no cancelamento de eventos, suspensão de seu podcast e forte reação de parlamentares conservadores.
Em um vídeo, Peninha comentou sarcasticamente o assassinato de Kirk: “Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara, o Charlie Kirk. Tem duas filhas pequenas, que bom pras filhas dele, né”.
A declaração gerou forte repúdio e pressão de grupos políticos, incluindo o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que se manifestou publicamente contra o escritor. Diante da repercussão, Bueno publicou uma retratação, reconhecendo que cometeu “deslizes e excessos”.
Apesar do pedido de desculpas, o historiador manteve críticas à política conservadora e alegou ser alvo de um “movimento orquestrado por parlamentares da extrema direita”. Ele afirmou que a polêmica serviu como uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção de outras pautas, como a condenação de militares em processos de tentativa de golpe.
Bueno também admitiu que a ironia usada em sua fala se assemelhava a um discurso de ódio. Mesmo assim, ele reiterou seu desprezo por lideranças de direita, citando nomes como Donald Trump e Marco Rubio, além de Charlie Kirk. “Embora o assassinato sempre seja algo a ser lamentado, o mundo sem a presença de certas pessoas, como Hitler e Stalin – embora ele (Kirk) não tenha o mesmo alcance que esses aí – é um lugar que fica melhor”, declarou.
Como consequência da controvérsia, além do cancelamento de compromissos profissionais e perda de contratos, diversas empresas parceiras anunciaram o rompimento de vínculos com o escritor.