Professora de creche é investigada por morte de 25 pessoas após fabricar vodca adulterada com metanol

Pelo menos 25 pessoas morreram na Rússia após consumirem uma bebida alcoólica vendida como vodca, mas que estava adulterada com metanol, um álcool altamente tóxico usado em produtos como combustível e anticongelante. As autoridades de Leningrado, onde o caso foi registrado, alertam que o número de vítimas pode ser ainda maior.
A investigação aponta que uma professora de creche de 60 anos é a responsável pelo esquema de produção da bebida falsificada. Ela teria fornecido as garrafas a um intermediário que as comercializou por preços muito abaixo do mercado. A esposa desse homem estaria entre as vítimas fatais.
O principal órgão investigativo da Rússia informou, em comunicado, que exames forenses realizados em seis corpos já revelaram níveis altos ou letais de metanol. O caso levou à prisão de outras oito pessoas suspeitas de envolvimento no esquema, e mais de mil litros da bebida adulterada foram apreendidos.
O metanol é insípido e tem apenas um leve cheiro, o que dificulta a identificação em bebidas alcoólicas. Cerca de 30 ml da substância podem ser letais para um adulto.
O caso veio à tona no sábado, 28 de setembro.