Suspeito de esquartejar mulher em Porto Alegre agiu por dinheiro, diz polícia

A polícia aponta que homem utilizou cartão da vítima para saques e fingiu que ela estava viva ao mandar mensagens para a família usando o celular dela

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul acredita que motivações financeiras levaram ao assassinato e esquartejamento de uma mulher em Porto Alegre, crime que chocou a capital gaúcha. Paulo Jardim, de 66 anos, foi preso na noite de quinta-feira, mas a informação foi confirmada somente em coletiva realizada na manhã de sexta-feira, 5 de setembro, as informações são do Jornal Correio do Povo.

Segundo o delegado André Freitas, titular da 4ª Delegacia de Homicídios da Capital (DHPP), o investigado era companheiro da vítima havia seis meses e morava em uma pousada no bairro São João, na zona norte da cidade. A mulher, de 65 anos, era natural de Arroio Grande e trabalhava como manicure.

“Acreditamos que o criminoso agiu com motivações financeiras. Ele estava foragido desde abril do ano passado e era sustentado pela vítima, que fez transferências bancárias para ele durante todo o relacionamento. Após o crime, ele ainda fez saques com os cartões dela”, afirmou Freitas.

O delegado revelou ainda que o suspeito alegou que a mulher teria morrido por um mal súbito e, temendo ser incriminado, decidiu esquartejar o corpo. Partes da vítima foram encontradas dentro de uma mala na rodoviária de Porto Alegre.

Além disso, Paulo Jardim utilizou o celular da namorada para enviar mensagens à família dela, simulando que estava tudo bem, o que impediu que os parentes registrassem o desaparecimento da vítima.

A Polícia Civil segue investigando o caso, que deve ser enquadrado como homicídio com ocultação de cadáver e fraude processual.

Sair da versão mobile