Trump reage à condenação de Bolsonaro e ameaça retaliação contra Brasil

Após decisão do STF, governo dos EUA promete resposta e Eduardo Bolsonaro pressiona por sanções internacionais

O governo norte-americano, sob a liderança de Donald Trump, criticou duramente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou Jair Bolsonaro. O secretário de Estado, Marco Rubio, classificou o julgamento como uma “perseguição política” e afirmou que os Estados Unidos vão reagir de maneira “adequada” à sentença. Em declaração feita nas redes sociais, Rubio atacou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de “violador de direitos humanos” e acusando-o de liderar uma “caça às bruxas”.

Enquanto isso, o julgamento no STF segue com ampla maioria favorável à condenação dos oito réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Bolsonaro. Com votos firmes de ministros como Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, a Corte consolidou uma posição dura diante das acusações. Apenas Luiz Fux destoou, defendendo a absolvição de Bolsonaro e de outros nomes importantes do bolsonarismo, como Anderson Torres, Braga Netto e Mauro Cid.

Donald Trump também comentou publicamente a decisão do STF, afirmando que considerava Bolsonaro “um bom homem” e “um bom presidente”, demonstrando surpresa com a condenação. Ele comparou o caso brasileiro com os processos que enfrentou nos EUA, sugerindo que ambos seriam fruto de ações políticas direcionadas. Já Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente e atualmente morando nos EUA, disse esperar que o governo americano aplique sanções contra ministros do STF, especialmente sob a justificativa da Lei Magnitsky, já usada anteriormente contra Alexandre de Moraes.

Com Bolsonaro agora em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica e impedido de acessar redes sociais, o cenário político entre Brasil e Estados Unidos volta a se tensionar. A influência de Trump sobre setores da extrema direita brasileira continua evidente, enquanto a condenação do ex-presidente pode abrir uma nova fase de confrontos diplomáticos entre os dois países.

Triunfante

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